Noite de profundo amor
E de doçura fúnebre,
Que brota no topo da montanha, amarga.
No passo sombrio dos guerreiros,
Desces, dor negra,
Do mais elevado nada, nua,
Num perfume de pranto,
Com armadura d’ouro e de delito firmado,
Obscura, esperando a aurora fria, amada. Eis, então
Que convocas ante os meus olhos (os nossos olhos),
O coro remoto dos mortos trespassado por sofrimentos loucos.
Não perdoais os virtuosos mortos,
Ainda luzentes,
Para cavais as clareiras,
Onde o Sangue, à espera,
Cobre roseirais edénicos? ...
Lisboa, 09 Novembro de 2008.
KWAME KONDÉ
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